quinta-feira, 5 de julho de 2012

Tarantinando - Final

Produtos:
Red Apple Cigarettes:

Big Kahuna Burgers:


Além desses produtos temos: o cereal matinal Fruit Brute, o suco G.O. Juice, a rede de fast food Teriyaki Donut, e o restaurante Jack Rabbit Slim's.


Marcas do Diretor:
Fetiche por pés:


Cenas do porta-mala:

Visão de cima (God's vision)
Cenas em preto-e-branco, geralmente indicando o passado; 
A visão do espelho, geralmente marca um conflito psicológico ou momento de decisão para o personagem. 
Cenas de tortura; 
Cenas em um carro, restaurante/bar e banheiro.
Roupas preto e brancas: presentes em Kill Bill (The Crazy 88 e a Elle Driver), Cães de Aluguel, Pulp Fiction, Jackie Brown.


Família:
Vic Vega (Mr. Blonde) e Vincent Vega (Travolta) aparecem em filmes distintos (Pulp Fiction e Cães de Aluguel)




A Família McGraw (aparece nos filmes Kill Bill, À Prova de Morte, Planeta Terror e Um Drink no Inferno)






Influências Orientais:
Espadas Japonesas (Kill Bill e Pulp Fiction)
Lutas

Filmes chineses e japoneses da década de 60/70


Cartazes dos filmes - Identidade Visual
Com frequência o diretor cria mais de um cartaz para seus filmes








A ultraviolência:
Orelha cortada (Cães de Aluguel)
Olho furado (Kill Bill)
Tiro à queima roupa (Pulp Fiction)
Decepagem de membros (À Prova de Morte)


Referências Pop e Diálogos intensos
Quem se influenciou pelo estilo
Gaga: carro (Pussy Wagon), diálogos com Beyoncé no carro, e no restaurante. Uso da violência como forma de resolver os problemas, uso de boa sonoplastia



Carros
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quarta-feira, 4 de julho de 2012

O Anjo Exterminador [Nina Goulart]


O Anjo Exterminador é um filme em preto-e-braco de 1962, rodado no México e em língua espanhola. Ele conta a história de um grupo de amigos da alta sociedade que se reúne para jantar e depois, por algum motivo obscuro e irracional, não consegue deixar a sala.
O filme constitui em si, como um todo, uma metáfora surrealista , se destaca pela narrativa se transcorrer quase toda no mesmo espaço físico e num periodo de tempo curto e linear, quase como se estivessese acontecendo em tempo real. Isso dá ao espectador uma idéia de sincronia em relação ao que os personagens estão vivendo o que produz um angustiante sensacão de clausura.
A narrativa começa com um encontro frugal, um jantar de gala como qualquer outro, e aos poucos os personagens começam a percebam sua incapacidade de sair da sala, o que conduz a uma espécie de situação-limite, em que os personagens entram em pequenos conflitos e comportamentos mesquinhos, abandonando aos poucos a pose burguesa e as formalidades, relevando antipatias, adulterios, atitudes supersticiosas, e entrando em contato com situações extremas, quando um dos personagens subitamente adoece e morre ou quando eles quebram a parede para que pudessem beber água de um cano. A repetição é um fator muito importante no filme, pois mostra-se um estranha solução para a situação. O desfecho mostra as portas da Igreja após a missa acabar, sugerindo que a terrivel situação se repetiria, estariam agora presos em mais uma convenção social?
Escolhi o primeiro e o último posts para comentar dois filmes que, dos 4 consistem em críticas sociais mais diretas, com foco na alta sociedade burguesa.  Apesar de Um Cão Andaluz e Este Obscuro Objeto de Desejo também configurarem críticas, já que todos os filmes do autor o são, parecerem partir de perspectivas mais intimistas, neles nos sentimos mais próximos da experiência pessoal dos personagens, há um envolvimento maior com eles - também por ser uma menor quantidade de personagens. O Discreto Charme da Burguesia e O Anjo Exterminador parecem ser protagonizados por grupos bastante coesos -grupos de burgueses que por algum motivo não conseguem concluir algum uma ação corriqueira. Há uma ênfase geral no de grupo ainda queeventualmente características pessoais sejam destacadas.


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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Daquele Instante em Diante [Gislene Portilho] #5






“Meu nome é Benedito João dos Santos Silva Beleléu, vulgo Nego Dito, Nego Dito Cascavé.” Era assim que se apresentava Itamar Assumpção da música Nego Dito.
Nego Dito foi apresentado a mim através do documentário Daquele Instante em Diante no ano de 2011 que foi exibido uma única vez em BH no Indie Festival.
O documentário "Daquele Instante em Diante" percorreu a trajetória musical de Itamar Assumpção, dos anos da vanguarda paulista, na década de 1980, até a sua morte, aos 53 anos. Nas quase duas horas de filme foram apresentados depoimentos de amigos, artistas, ex-companheiros de palco e familiares e ainda trouxe diversas e raras imagens de arquivos.
Foi pensando neste documentário que decidi o tema de pesquisa para este trabalho. Até aquele momento eu nada sabia sobre o músico e no desenvolvimento da disciplina Projetos A I fui buscar informações. Acabei descobrindo um artista independente, rebelde, criativo, performático, autor de letras contestadoras da ordem e arranjos atonais. Uma figura que se destacou no cenário cultural brasileiro dos anos 1970/1980 e que mesmo sem associação a nenhuma grande gravadora conseguiu produzir e distribuir 12 discos.
Voltando ao documentário, os relatos emocionaram, as imagens marcaram e as canções surpreenderam.  A história contada foi muito bem conduzida pelo diretor Rogério Velloso . Vários ‘Itamares’ apareceram no vídeo: o compositor, o poeta, o performer, o arranjador, o instrumentista, o amante das plantas, o  homem caseiro, o gênio.  As várias aparições de Itamar nos ensaios e shows deixaram evidentes que sua presença era muito mais intensa nestes eventos do que em gravações. Intenso! Este é O adjetivo para Itamar Assumpção . Sua obra é intensa e reflete a característica do próprio artista.
No Indie, no fim da sessão, não era raro presenciar várias pessoas com os olhos inchados e vermelhos  que se entreolhavam como que buscando a confirmação no outro de que o filme tinha feito uma justa homenagem  ao legado do músico apresentando-o aos novatos e renovando uma memória que não deve ser esquecida.
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Tropa de Elite 2 [Celton Oliveira]#5



O cinema Brasileiro do século 21
parte 5
Tropa de Elite 2


Arrancada  no  cinema  nacional,o  filme  “Tropa de  elite 2” é atualmente o  filme com melhor  alcance em bilheteria  da  história  do cinema  Brasileiro, o  longa  é  o recordista de  bilheteria do  cinema nacional , levando  cerca de 1,25 milhões de  espectadores  a marcar  presença  nas grandes  salas  de  exibição  em  todo  pais,  em  menos de uma  semana  após  a  sua estreia,superando  fenômenos de  bilheteria  como “Eclipse” da  saga “Crepúsculo”.

O filme dirigido por José Padilha  cineasta reconhecido pelo sucesso do premiado" Ônibus 174" , foi lançado em  outubro de 2010, com  produção  da Zazen  produções audiovisuais, é  uma  sequencia  do  longa lançado  em  2007 “Tropa de  elite” premiado com o Urso  de  ouro  no  festival de Berlim em 2008,”Tropa  de  elite 2” alcançou um total de  11.023.475 milhões  de  espectadores  durante seu  período de  exibição assumindo o  primeiro  lugar na  lista  dos  filmes  nacionais  mais  assistidos.
Esse filme herda  alguns pontos em  comum com um  outro sucesso  na  produção  cinematográfica brasileira, assim com no  longa  “Cidade de Deus” o  enredo  é  inspirado  em uma  obra  literária, “Tropa de  elite “ é uma  obra  de  ficção  inspirado  no  livro"Elite da tropa" do  antropólogo  Luiz Eduardo Soares e dos  oficiais  do  BOPE André Batista  e Rodrigo  Pimentel. Outras características  em  comum  se  dão ao  fato  de  se  tratar  de  um  tema  comum  no  cotidiano Brasileiro,e de contar  em  sua  equipe  com o montador  Daniel Rezende, indicado  ao  Oscar  por  “Cidade de  Deus” e seu  roteirista Bráulio Pimentel mesmo  roteirista  do filme  “Cidade de  Deus”.
 
Como todo grande  sucesso  com “Tropa de  Elite2” não  foi  diferente, a  crítica ao  filme foi  dividida, recebendo  críticas desde ao  fato  de se assemelhar  as produções  Hollywoodianas,até    polemicas   sobre  o  filme flertar  ou  não  com o fascismo,porém o  que  prevaleceu foi a  boa  aceitação  do filme   pela  opinião  pública, configurando seu  sucesso .
O filme “Tropa de  elite 2” recebeu   16  indicações ao  Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2011,  e  venceu 9 categorias.

Se você ainda  não  assistiu , não  perca  tempo vale  apena  conferir. 


"Missão dada é missão cumprida"

Fontes:
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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Desvendando logotipos - apresentando a marca (Victor Lambertucci) #5



   No plano de trabalho do projeto ‘Desvendando Logotipos’ propus apresentar um logo que representasse o tema que discutiríamos durante os posts. A peça é o resultado do que aprendi durante as pesquisas e bate-papos com colegas sobre o tema, levando em consideração os tópicos analisados, como as diferenças entre marca, símbolo e logotipo e características como o tipo de cor usado e a leveza que deve ser aplicada à imagem que representa uma empresa, por exemplo.

   Desde o início do projeto “Desvendando Logotipos”, todos as postagens foram acompanhadas por essa marca. Já que estamos lidando com o tema, a ideia foi criar uma representação gráfica para esse trabalho. Foram escolhidos os tons de vermelho por sua atratividade, já apresentada; e repare que a palavra “desvendando” é apresentada como uma espécie de degradê que passa o próprio sentido do verbo, de algo que vai sendo revelado. Caberia uma atualização, já que vimos que a palavra "logotipos", que compõe a nossa marca é apenas parte do que representa a identidade visual, mas há mais um importante item na gestão de marcas que me fez permanecer com o logo original, a força e a visibilidade da peça; colocadas em risco com reformulações repentinas. De qualquer forma para desvendar logotipos é necessário desvendar a identidade visual e vice-versa.

    Como comentário final, digo que o projeto foi uma oportunidade e um empurrãozinho para pesquisar sobre um tema que me interessa bastante. Pude conhecer curiosidades sobre logos e marcas com as quais estou sempre em contato e até admiro, mas mal conhecia o que estava por trás da criação delas. Finalizo com uma frase baseada no que aprendi: O jeito de sorrir, um corte de cabelo, o tom de voz, um estilo de roupa podem dizer muito sobre a personalidade de uma pessoa, a marca deve dizer tudo sobre a personalidade de uma empresa.




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A Ditadura Civil-Militar brasileira nas telas de cinema [Thaís Choucair] #5


            "Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho", é um trecho da carta deixada para Chico Buarque pela estilista Zuzu Angel, antes apática às questões políticas, mas que, ao ter seu filho torturado e assassinado pela ditadura, iniciou uma batalha para recuperar o corpo e a verdade. Zuzu Angel (2006), de Sérgio Rezende, conta essa história - e com muito mérito. A própria busca que é abordada durante todo o filme pode ser relacionada à busca que se realiza até hoje: onde estão os corpos? Qual a verdade? Diversas famílias ainda sofrem com essas questões, e o filme, mesmo tratando de um caso específico, quer dizer de muitos outros, e essa identificação é possível muito em parte à narração do filme, que é feita pela personagem Zuzu. Isso busca produzir, também, uma maior comoção, o que se anexa à trilha sonora nesse sentido. Mas, mais do que dramático, o filme é crítico sem ser óbvio: apresenta essa possibilidade crítica não apenas pelo diálogo puro, simples e claro, mas através de elementos simbólicos, como as cores e as expressões faciais.
            Apesar de, e me desculpem aqui o spoiler, Zuzu acabar, também, morta pelo Regime, o caráter do filme é abordar algo menos duro e mais emocional, voltado paras as relações pessoais e o impacto da ditadura nessas relações. Nesse sentido, “Zuzu Angel” se aproxima do filme “O ano em que meus pais saíram de férias” (também de 2006), de Cao Hamburger. Mas diferentemente de Zuzu Angel, esse segundo filme não trata de grandes nomes, grandes heróis: trata do cotidiano, trata da insegurança causada pela ditadura nas pessoas, e isso é expresso no filme de forma muito sutil e genial, em pequenas metáforas que, num primeiro momento, parecem casuais, mas causam e dizem muito desse clima tenso que invadia as ruas. Mais do que mortos e torturados, a ditadura alterou a política, a cultura e a sociedade. “O ano em que meus pais saíram de férias” foi a melhor escolha para finalizar o projeto: hoje (e este filme é recente) já começamos a perceber esse período muito além do realismo dos filmes aqui estudados da década de 80 e 90. 
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Kusturica Transversal 02 #5 [Elisa Carvalho]


               Seguindo o rumo da última postagem, nessa vou abordar novamente temáticas que perpassam os filmes do diretor Emir Kusturica, como algumas metáforas recorrentes, e a religiosidade.
                Em uma entrevista feita em 2004 Kusturica diz:  ”I search God. One God. It's difficult. I try to go toward a philosophical way of thinking, I try not to divide things, not to separate, like the Church does, profane from the sacred”. É curioso notar essa convivência efetiva entre profano e sagrado em seus filmes. Na primeira postagem eu falei um pouco dessa relação no mundo cigano, em que mostra pessoas que possuem grande fé religiosa, mas se sentem desamparados, jogados a própria sorte, e cometem atos desonestos, que acabam sendo uma característica cultural.
A imagem da cruz de Jesus invertida é utilizada em alguns filmes, em momentos de desespero perante a dura realidade do mundo. “Deus, o que tem feito? Você retornou pelo buraco do mundo, Merdzan vai reerguê-lo novamente, mas deve me ajudar, se não puder você mesmo deverá se levantar” (Vida Cigana). Existe uma crença nessa imagem, uma devoção, o personagem beija a cruz e a levanta, mas na ultima cena do filme ela cai novamente sozinha. Os personagens nos filmes, na minha opinião, sempre apresentam essa dubiedade, nenhum deles são construídos de forma maquineísta, apresentam suas elevações como também seus tropeços, não existe um julgamento pontual dos atos, são dúbios em sua construção e humanizados. Em Underground isso também fica muito claro, quando o personagem Petar manda matar acidentalmente em meio a guerra, o amigo Marko e a mulher que amou, Natalija. A cena é muito forte, está presente no centro, a cruz invertida, a qual é circundada pela cadeira de rodas do amigo, em chamas.
Um outro elemento que se repete é um véu de noiva que sempre está planando pelos ares, que notei nos filmes Vida Cigana, Gata preta Gato branco. Em cada uma das narrativas o véu assume diferentes significados. Em Vida Cigana, a irmã de Pehan(personagem principal) vê o véu na estrada, dentro do carro, quando está em direção a uma perigosa cirurgia, e ela descreve ele como sua mãe. Seria como um espectro a protegê-los e guiá-los, um significado mais espiritual. Já no outro filme o véu voando pelos campos seria mais como uma alusão á noiva que havia fugido do casamento forçado. Existe uma forma parecida com que o objeto é filmado, sempre flutuando no vento, como que se perdendo no espaço. 




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Thiago Reis, o repórter "Seu nome, Seu bairro" [Pedro Lucas Amim] #5

Para finalizar as postagens do blog uma entrevista com quem conhece de bordões no rádio esportivo. 


Thiago Reis, 28 anos e quase 10 de Itatiaia, é repórter e apresentador na rádio. Antes disso passou por diversos cargos na emissora, até mesmo como rádio-escuta. Ficou muito conhecido em Minas após o seu bordão "Seu nome, Seu bairro" fazer um enorme sucesso. Tal êxito além de lhe render fama nas terras mineiras fez com que Thiago fosse parar na TV Alterosa como repórter esportivo e jornalístico além de estrelar propagandas na TV e no rádio.


Tem como diferencial o trabalho com os torcedores mineiros, dando a palavra para americanos, cruzeirenses e atleticanos expressarem o que pensam sobre seu times antes e depois das partidas. 
Thiago entrevistando torcedores atleticanos

Thiago em ação com torcedores cruzeirenses
Com esse currículo ninguém melhor do que ele para dar sua opinião acerca do papel do bordão e de alguns outros assuntos que se referem a transmissão esportiva. A entrevista foi feita hoje (27/06/2012) e será disponibilizada aqui no blog por meio de um arquivo de áudio. As minhas perguntas são respondidas por Thiago a partir da seguinte ordem:


1- Qual foi sua inspiração para criar um bordão tão marcante como o "Seu Nome, Seu Bairro"? Qual o principal fator, na sua opinião, que fez esse bordão alcançar tamanho sucesso?

2- Qual a importância que você atribui ao bordão no rádio esportivo e porque ele é usado com tanta frequência nesse meio?

3- Foi no rádio que muitos apelidos de jogadores apareceram. Você acha que a maior irreverência, que é característica do rádio esportivo, cria uma relação mais forte entre jogadores e radialistas do que por exemplo os profissionais da televisão?
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terça-feira, 26 de junho de 2012

Banco Bradesco - perfis) [Bárbara Prado] #5


Como vimos em postagens anteriores, a página do Banco Bradesco (@Bradesco) no twitter não é muito incrementada, nem há muita interação com o público através dela. O Bradesco, porém, possui várias contas diferentes no twitter, cada uma com uma finalidade diferente. Descobri isso já no meio do processo, assim, entrei em contato com o Bradesco por meio do facebook solicitando que me enviasse uma lista de todos os seus perfis oficiais, e suas respectivas intenções. Pedi também que dissessem se os clientes sabiam da existência de todos esses perfis e se sabiam usá-los para suas finalidades. A resposta veio um pouco tardia, e eles apenas me enviaram a lista de todos os seus perfis, tanto a relação das contas no twitter quanto a do facebook.

Bom, evidente que não citarei todas aqui, mas a imagem faz um resumo das contas do twitter, que é o foco da postagem.

Alguns perfis oficiais do Bradesco no Twitter

Analisando, particularmente, achei o grande número de contas um exagero, já que nem todas são sequer atualizadas com certa regularidade. A mais utilizada é o perfil @AloBradesco, em que definiram como perfil de interação, é o perfil que funciona como SAC.

O perfil institucional (@Bradesco) poderia ser melhor aproveitado. Algumas informações que são publicadas em outras contas poderiam ser tuítadas nesse perfil, mesmo que essas outras contas não sejam excluídas.

Ao total são 12 contas diferentes no Facebook e 16, no twitter.

Por fim, questionei a partir de quando o Bradesco percebeu que seria necessário/vantajoso investir em redes sociais? A resposta foi: “já monitoramos redes sociais há mais de cinco anos e decidimos interagir de fato desde 2009”.

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Tarantinando [Iara Costa] #5


Quem assiste a um ou outro filme de Tarantino consegue perceber o amor que o diretor tem pela cultura japonesa, principalmente espadas. Em vários títulos, a arma escolhida pelo personagem para lutar é uma tradicional espada nipônica. Porém, no filme Kill Bill, Quentin escancara esse amor e praticamente faz uma homenagem ao universo oriental: lutas intensas, diálogos em japonês, cenas em anime, e personagens quase caricaturais, como Pai-Mei, livremente inspirado em ‘Bak Mei’, um ser folclórico chinês, cujo nome em tradução literal significa “sobrancelhas brancas” e que também já apareceu outras adaptações cinematográficas chinesas, principalmente na década de 70 e 80.
A trilha sonora conta com uma canção de uma banda japonesa, chamada “The 5 6 7 8”, que participa do filme, como você pode conferir no vídeo a seguir:
Além da banda, temos a participação do grupo de artes marciais “The Crazy 88”, contracenando com uma assassina vestida como uma tradicional colegial japonesa, referência clara à cultura oriental, em que ela mescla uma personalidade meiga e indefesa à de uma assassina fria. Percebemos também trajes tradicionais do Japão, e a linguagem falada no filme é o japonês. Esse é um ponto interessante, já que a maioria dos filmes americanos não integra a língua original ao roteiro, e ao invés disso, utiliza um sotaque carregado para caracterizar estrangeiros.
Nessa cena temos uma estética que se mantém por todo o filme: o exagero nas cenas de violência. A forma com que as lutas são construídas nos remete aos filmes chineses, em que lutadores ultrapassam o limite humano. O sangue esguicha e presenciamos mortes inusitadas, como um machado que voa na cabeça de alguém. É um clichê de filmes orientais que funciona perfeitamente na proposta do filme. Outro clichê presente é o momento ‘discípulo VS. mestre’, mostrando a difícil trajetória do heroi até a superação dos seus limites.
E por fim, não podemos nos esquecer do capítulo de Kill Bill totalmente em anime (estilo de desenho japonês), criado especialmente para o filme para contar a história da personagem de Lucy Liu.
Como você pode ver, não são poucas as referências asiáticas nos filmes do Tarantino, em especial em Kill Bill. Espero que o pouco que mostrei tenha dado um vislumbre do trabalho dele, e do esforço do diretor em retratar vários aspectos de uma cultura, incorporando também elementos externos, criando uma estética única.
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domingo, 24 de junho de 2012

Duelo de MCs, um termômetro da diversidade [Rodrigo Andrade] #5



Ao visitar o Duelo, realizar as leituras e assistir os vídeos indicados em meu último post, percebi um viés que não conhecia do Duelo de MCs: um indicativo da heterogeneidade da massa urbana de Belo Horizonte. Nos seus quase completos 5 anos de existência, o Duelo firmou-se como o maior centro da cultura de resistência suburbana, e sua singularidade no cenário cultural da cidade, por sua força, democracia e multiplicidade, faz com se encontrem ali pessoas dos mais diversos bairros, das mais variadas culturas e classes. Assim como o tribalismo surgiu decorrente de uma crise de identidade nas grandes metrópoles dos anos 60 e 70, o Duelo de MCs fortaleceu-se por suprir uma determinada busca por particularidades que surge em todas as regiões do planeta, um sentimento de pertencimento, a um lugar, a um grupo. (HALL, 2004, p.7)
Essa aura que formou-se ao redor do movimento fez dele tão popular quanto possível: é feito do povo e para o povo. E assim ele têm se mantido desde agosto de 2007, lutando contra a transformação em produto de massa, o que ocorreu com as culturas de rua em geral, principalmente com o hip hop (algo que é bem visível nos EUA, país de origem do movimento). A autora Rose Mara diz que o hip hop desmembrou-se em mais de 25 gêneros e destes destaca o gangsta rap, que vende milhões de discos por ano: "As letras, em sua maioria, fazem apologia ao sexo, drogas e violência, diferentemente daqui do Brasil, onde a ideologia política e o anonimato dos artistas são características marcantes do hip hop tupiniquim (...) Os temas centrais do hip hopeiros brasileiros são inspirados no cotidiano vivido: a falta de escola, emprego, saúde e lazer." 
Fico satisfeito por ter conseguido reformular minha proposta e por ter escolhido este como um novo objeto de estudo. O Duelo se mostrou a mim ainda mais rico e interessante quando imaginei. Consegui adentrar nesse universo da cultura hip hop e conhecê-la por dentro e a fundo. Infelizmente, não consegui cumprir toda a minha proposta pois não consegui ter acesso ao documentário "Mestres do Viaduto", o que espero conseguir até a minha apresentação final do projeto, afinal o julgo de grande importância pra sua conclusão e para o meu enriquecimento quanto ao Duelo de MCs.




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Para o Fim... Dois “Docs” e Alguma Alegria! [Cristiane Duarte] #5


É Gente, Hoje é Para o Fim!

Para o Fim do “Melhor de 3 Curtas e Documentários de Jorge Furtado”, dois documentários: “Essa não é a Sua Vida” e “A Matadeira!”.

No primeiro, conta-se uma história de uma “pessoa comum”. Mas na verdade, o que é o comum? Comum em relação a que? Como pode haver o comum se cada pessoa tem uma vida tão distinta? É. Palavra por demais difícil de empregar , então. Mas, nesse caso Leitor, pense você, sinta você como é ser “comum” e incomum, ora pois, talvez, o comum seja ser o “humano” e, o incomum, não ser a Noeli, porque , Afinal, Essa Não é  Sua Vida!


Esta Não é a Sua Vida Parte 1


Parte 2


 

E parte do fim, é a Matadeira, documentário que encerra essa proposta e esse tema, por agora. A Matadeira, embora com esse nome “ela” que será responsável por um pouco de Alegria, nesse post! De maneira descontraída, fala-se um pouco sobre o que foi a Guerra de Canudos, e o “uso”da Matadeira, um canhão que foi “transportado por vinte juntas de boi através do sertão para disparar um único tiro! Como foi isso? Assistam!


A Matadeira!!!



Bem Gente!!! o Fim do Fim é o Obrigada aos que acompanharam e, quem sabe, até MAIS VER!!! =)!



Maiores informações do Doc. "Essa não é a sua Vida":
 Aqui o filme possui Qualidade Superior: http://www.portacurtas.org.br/filme/?name=esta_nao_e_a_sua_vida

Outras informações sobre "A Matadeira":
Informações sobre o que foi a Guerra de Canudos: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Canudos


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As Musas Almodovianas [Thaiane Bueno] #5


Como já foi apresentado na minha primeira postagem, as mulheres sempre têm um lugar de destaque no cinema de Almodóvar. Então, decidi retomar esse tema, de forma mais abrangente, uma vez que, agora, já assisti a todos os filmes do diretor. Nas películas, observamos sempre mulheres de personalidade forte e que vivem intensamente suas experiências.

Para dar vida a personagens sempre tão peculiares, Almodóvar precisava de atrizes que fossem capazes de transmitir de forma convincente sua força e seus dilemas. Foi assim que suas “musas” começaram a ganhar destaque, e até mesmo, a terem sua figura associada à do diretor.

A primeira delas foi Carmen Maura, que atuou em sete dos 18 filmes de Almodóvar. Foi ela quem conseguiu financiamento para que o primeiro longa - Pepi, Luci, Bom e outras garotas de montão - fosse rodado. Antes disso, Carmen e Pedro já se conheciam bem, e ele tinha o costume de observá-la se preparando, sendo que, até os dias atuais, observar as atrizes no camarim é uma cerimônia que o fascina. Depois de passar por problemas pessoais, os dois ficaram 18 anos sem trabalhar juntos, até que retomaram a parceria em 2006, com Volver (filme visto por mim nessa quinzena). Entretanto, no último dia 14, Carmen deu uma entrevista ao jornal El País afirmando que não crê que vá trabalhar novamente com ele. Segundo a atriz, as filmagens do diretor são tensas.



Atualmente, a atriz que é mais associada a Almodóvar é Penélope Cruz. Ela atuou em quatro filmes, fazendo sua primeira aparição em Carne Trêmula, com um papel de pouco destaque. Já em Volver, Penélope interpreta, de maneira fascinante, Raimunda, que representa a síntese das mulheres “almodovianas”.  A personagem defende sua filha com todas as forças, mas ao mesmo tempo, é repleta de mágoas e traumas passados. Em Abraços Partidos – outro filme visto por mim nessa semana – Penélope representa a mulher que está no centro da trama. Porém, nesse caso, apesar de ser intensa, ela é uma mulher mais frágil e submissa, tendo grandes dificuldades para se libertar de empecilhos e alcançar seus verdadeiros desejos.

Em A Pele que Habito, o ultimo dos 18 filmes que eu assisti no decorrer do projeto, também há (supostamente) uma mulher no centro da trama. Ela é representada por Elena Anaya, que atuou nesse filme e em Fale com Ela. Acredito que esse caso se aproxime mais da teoria queer que da questão da feminilidade.

Além das atrizes citadas, há outras que atuaram em muitos filmes do cineasta, tais como Chus Lampreave (atuou em oito filmes), Marisa Paredes (atuou em seis filmes), Rossy de Palma (atuou em cinco filmes), e Victoria Abril (atuou em três filmes).

Almodóvar, Carmen Maura e Penélope Cruz nos bastidores de Volver

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Melhores momentos: Mário Filho x Futebol [Barbra Mendes] #5


Leve mudança no cronograma: além de fazer um balanço da pesquisa, comento sobre outros pontos na obra de Mário Filho.

Esse último post será um balanço do tema estudo e também falarei um pouco de outros temas envoltos de Mário Filho, que foram deixados de lado a princípio no projeto, apenas pelo fato de não encaixar no plano proposto. Dentre os temas levantados na pesquisa sobre a vida e ‘obra’ do jornalista Mario Filho, creio que ficaram bem sedimentados nos posts anteriores, como a questão da modificação no jornalismo esportivo no Brasil e a popularização do futebol, tendo como principal marco a efetividade do apoio na construção do estádio do Maracanã.
Trago para o fim dois aspectos relevantes e anteriormente não abordados, que são as críticas que Mário Filho recebia e sobre o livro “O Negro no Futebol Brasileiro”, sua obra mais famosa onde aborda o futebol sob o aspecto antropológico.
Sobre as críticas que foram feitas ao jornalista, o embate mais conhecido seja talvez a construção do Maracanã, novamente. Nessa época, os embates do jornalista com o então vereador, Carlos Lacerda foram calorosas sobre o tema da construção do estádio. Na seção ‘Veja na História’, no site da Revista Veja, há uma publicação de 1948 sobre os preparativos da Copa de 1950 no Brasil em que é citado o confronto dos dois (Para ver clique aqui).
 Quanto ao livro “O Negro no Futebol Brasileiro” escrito pelo jornalista, cito pois é um livro importante para o cenário da literatura que envolve o futebol. Como já disse antes, o livro tem um viés antropológico e, generalizando, fala sobre a história negro no futebol brasileiro e como isso fez tornar o futebol no Brasil do jeito que ele é. Muito se fala na proximidade desse livro com o Casa-grande e senzala, de Gilberto Freyre, devido ao tema e as buscas por explicações históricas das diferenças na sociedade, além ênfase na herança africana na cultura brasileira. Todo cuidado é necessário para se fazer um tipo de análise como essa, mas achei válido citar devido a recorrência.
Como balanço da pesquisa, creio que aumentei mais meu conhecido sobre o assunto, não só em volume mas também em qualidade sobre jornalismo esportivo, e espero que outros também tenham decoberto algo de interessante.
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