Leve mudança no
cronograma: além de fazer um balanço da pesquisa, comento sobre outros pontos
na obra de Mário Filho.
Esse último post
será um balanço do tema estudo e também falarei um pouco de outros temas
envoltos de Mário Filho, que foram deixados de lado a princípio no projeto,
apenas pelo fato de não encaixar no plano proposto. Dentre os temas levantados
na pesquisa sobre a vida e ‘obra’ do jornalista Mario Filho, creio que ficaram
bem sedimentados nos posts anteriores,
como a questão da modificação no jornalismo esportivo no Brasil e a
popularização do futebol, tendo como principal marco a efetividade do apoio na
construção do estádio do Maracanã.
Trago para o fim
dois aspectos relevantes e anteriormente não abordados, que são as críticas que
Mário Filho recebia e sobre o livro “O Negro no Futebol Brasileiro”, sua obra
mais famosa onde aborda o futebol sob o aspecto antropológico.
Sobre as críticas
que foram feitas ao jornalista, o embate mais conhecido seja talvez a construção
do Maracanã, novamente. Nessa época, os embates do jornalista com o então
vereador, Carlos Lacerda foram calorosas sobre o tema da construção do estádio.
Na seção ‘Veja na História’, no site da Revista Veja, há uma publicação de 1948
sobre os preparativos da Copa de 1950 no Brasil em que é citado o confronto dos
dois (Para ver clique aqui).
Quanto ao livro “O Negro no Futebol
Brasileiro” escrito pelo jornalista, cito pois é um livro importante para o
cenário da literatura que envolve o futebol. Como já disse antes, o livro tem
um viés antropológico e, generalizando, fala sobre a história negro no futebol
brasileiro e como isso fez tornar o futebol no Brasil do jeito que ele é. Muito
se fala na proximidade desse livro com o Casa-grande e senzala, de Gilberto
Freyre, devido ao tema e as buscas por explicações históricas das diferenças na
sociedade, além ênfase na herança africana na cultura brasileira. Todo cuidado
é necessário para se fazer um tipo de análise como essa, mas achei válido citar
devido a recorrência.
Como balanço da
pesquisa, creio que aumentei mais meu conhecido sobre o assunto, não só em
volume mas também em qualidade sobre jornalismo esportivo, e espero que outros
também tenham decoberto algo de interessante.
No fim das contas, você leu o livro? Quando tiver tempo, acho que vale a pena ler.
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