“E o Boeing decolou.”
No
dia 1 de setembro de 1969, entrava no ar o primeiro telejornal
brasileiro em rede, o Jornal Nacional da TV Globo. A expressão
do título foi dita no dia da estreia do telejornal e revela a
complexidade de se produzir um programa em rede. Tal fato só
foi possível através da criação da
Embratel, em 1965, pelo governo militar, que possibilitou a
transmissão via micro-ondas e, posteriormente, satélite
no Brasil.
O
primeiro cenário do Jornal Nacional foi inaugurado em 1965 e
permaneceu no ar até 1972. Tal cenário se caracterizava
por sua simplicidade, sendo composto apenas por uma bancada na cor
preta e um painel que continha logos do JN e da Globo, que ficava ao
fundo dos apresentadores. Mesmo sendo caracterizado como simples, o
primeiro cenário do JN carregava uma grande responsabilidade, que era ser a “cara” do primeiro telejornal brasileiro em rede,
em um período no qual grandes dificuldades técnicas
estavam presentes na produção e transmissão do
telejornal.
Nos
anos de 1971 e 1972, a TV Globo ampliou sua rede de emissoras para
Brasília e Recife. Além disso, incorporou diversas
tecnologias. Outra inovação foi chegada da cor à
televisão, em 1972, que foi implantada na produção
do Jornal Nacional em 1973.
Em
1972, o JN passou a ter um novo cenário que, agora em cores,
possuía um mapa-múndi com a logo do telejornal, ao
fundo dos apresentadores.
Em 1979, o JN ganha um novo cenário
composto por duas paredes, quatro monitores e uma logo do JN. Tal
cenário permitia mais enquadramentos de câmera e maior
movimentação dos apresentadores.
Cenário do JN, em 1969.
Cenário do JN, em 1972.
Cenário do JN, em 1979.
Marlon, que diferença entre o cenário do JN de 1979 e o de dez anos atrás, não é? Muito interessante observar essas transformações, logo, sinta-se livre para fazer suas observações e apontamentos críticos!
ResponderExcluirSim, sim, faça comentários acerca de suas impressões sobre o cenário! Abraço!
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