Para confirmar essa minha ideia farei uma simples comparação. Um mesmo gol narrado no rádio e na televisão. O jogo em questão é América 2x1 Botafogo pela 35ª rodada do Brasileiro 2011. O gol analisado é o segundo do América que abria 2x0 em cima do Botafogo, com narrações de Milton Leite pela TV (mais precisamente pelo canal SporTV) e Ênio Lima (locutor) e Álvaro Damião (repórter) que transmitiram a partida pela Rádio Itatiaia.
Clique aqui para escutar o gol de Fábio Jr na rádio
Gol de Fábio Jr, na rádio, acessível ao clicar no link acima.
Reparem que Milton Leite se limita a gritar gol e dizer em que contexto o jogo se encontrava após o score americano. Já Ênio Lima, narra o gol com seu peculiar grito "Marcou, Marcou" e se refere ao América como "coelhão", dizendo ainda que o time verde negro apagou o "fogo" do Botafogo. Para completar o repórter Álvaro Damião também usa de bordões próprios como "Aqui não pica pau" e "Mexe, remexe e estremece a nação..." para fazer seu comentário do gol. Isso nos mostra que a locução no rádio abusa de bordões e da irreverência, ao contrário do que ocorre na TV.
É claro que por não possuir imagens o rádio precisa de uma descrição maior das jogadas, mas por que essa liberdade de criação é tão significativa? Isso é assunto para os próximos posts.
Pedro, que legal! De fato o gol no rádio parece ser muito mais emocionante do que realmente é! Que diferença com a TV!
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