Liberdade era a palavra de ordem. Foi para ela que toda uma geração rompeu paradigmas e foi ela que regeu os 3 dias do festival mais famoso do mundo.
Esse post é feito a partir de uma análise do livro On The Road, de Jack Kerouac e do filme Easy Rider – Sem Destino. A ideia é abordar as origens do pensamento da geração que permitiu a realização do Woodstock.
O livro, que foi muitas vezes tido como uma “bíblia do movimento hippie” e como a obra mais icônica da geração beatnick, é de leitura fácil e cativante. Narra a jornada de jovens inquietos e insatisfeitos com a sociedade, cruzando os Estados Unidos em busca de aventuras, de liberdade.
Até o início dos anos 50, se encontrava vigente o chamado American Way of Life. Pessoas eram criadas para consumir, para ter. A geração beat era formada pelos filhos dessas pessoas, jovens que estavam cansados de seguir papeis predefinidos, entediados com a vida planejava que os pais levavam. Eles buscavam conquistas subjetivas. O SER entrava no lugar do TER. Como pôde ser observado no livro, eles não ligavam onde dormiam ou o que comiam, contanto que fossem livres. Espelhavam-se na Geração Perdida de 1920 – com diversas alusões à obra de Hemingway.
O filme, roteirizado por Peter Fonda e Dennis Hopper, é baseado no On The Road. Também capta com precisão a inquietude de uma geração, através de dois motoqueiros cruzando os Estados Unidos, sem preocupações ou expectativas. A diferença está no fato de que, por ter sido produzido em fins dos anos 60, o longa retrata o movimento hippie – baseado no beatnick.
Oi, Luiza. Muito legal esse tema que você escolheu!! Gostei da ideia de escanear fragmentos do livro. Uma correção: conforme o seu plano de trabalho, há um terceiro roteirista no filme - Terry Southern. Para seus posts ficarem mais completos sugiro mencionar o diretor e o ano do lançamento do filme, e também o ano do livro e as páginas de onde você tirou cada citação! Só por uma questão de rigor, ok? Bom trabalho!
ResponderExcluirTá sabendo dessa palestra que vai ter na FAFICH?
ResponderExcluirRock, cultura psicodélica e radicalismo político, por Rodrigo Merheb.
A palestra é organizada pela Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG.
Data: 11 de maio (sexta-feira)
Horário: às 10:30
Local: Auditório Prof. Luiz Bicalho, 1º andar da Fafich (UFMG).
Rodrigo Merheb é autor do livro “O som da revolução” (Editora Civilização Brasileira: 2012), trabalha no Ministério das Relações Exteriores e é pesquisador. A palestra abordará os principais embates estéticos e políticos do rock nos anos 60; sua relação ambivalente com movimentos sociais libertários e a construção de uma linguagem musical em interlocução com outras formas de expressão da contracultura.