segunda-feira, 28 de maio de 2012

Everyday People [Pedro Guimarães de Pinho] #3

As primeiras palavras de Oprah em seu programa foram "This is the Oprah Winfrey Show, a show about and with everyday people". Anos depois, Oprah se tornaria a primeira mulher negra a se tornar bilionária, e frequentemente realizaria shows que a aproximariam do público, reforçando a imagem "populista" que Oprah tinha, ao invés de mostrar seu lado bilionário.
O programa trataria de temas banais, que normalmente não teriam espaço num horário nobre da televisão. Um exemplo é o programa onde Oprah ajuda sua amiga a encontrar um vestido para uma festa, com ajuda da platéia, que opinava nos diversos modelos mostrados, visivelmente alegre de estar participando disso. Era como se as mulheres da platéia estivessem em casa ajudando suas próprias amigas. 


Em um outro programa, Oprah passa um dia trabalhando como atendente em um Drive-Thru do MacDonalds. Em um programa mais cômico, Oprah encontra visíveis dificuldades para atender todos os clientes, levando uma bronca pelo alto falante de um homem. Oprah responde que "Não se preocupe. Eu realmente deveria ser demitida desse emprego!", para a risada de toda a equipe do Mac Donalds em questão. 
Posteriormente, durante a crise nos Estados Unidos, o programa convidaria 10 pessoas que haviam tomado medidas para ajudar as pessoas ao seu redor para conversar com Oprah pelo skype, ao vivo. O programa todo foi focado nessas pessoas, entre elas um dono de uma oficina de carros que consertava carros de pessoas desempregadas pela metade do preço e um dono de um Pet Shop. O programa do dia 19 de maio de 2009 foi inteiramente dedicado a essas pessoas comuns, enquanto o programa de dois dias depois, trouxe uma entrevista com um dos ícones do movimento pela luta contra o racismo, a famosa Maya Angelou, indicada a um Pullitzer e amiga próxima de Martin Luther King e Malcom X. 
Essa era a estratégia que os produtores de Oprah adotariam para aproximar a apresentadora de seu público e ganhar audiência. O mesmo espaço de tempo era dado a um dono de um Pet Shop e a uma figura histórica da cultura americana. Os espectadores do programa mostraram a eficácia de tal estratégia, dando níveis de audiência altíssimos para o programa durante todos os seus 25 anos de duração.

4 comentários:

  1. Ei Pedro, legal ela dar esse mesmo espaço no programa para pessoas que ocupam diferentes lugares na sociedade. Como você propôs no seu cronograma observar mais nessa etapa a aproximação com o público, como no caso do McDonald's, seria legal você dar um pouco mais de atenção, em vez de apenas descrever. Como se deu essa aproximação? O que, na sua opinião, ela suscitou? Foi efetiva? Satisfatória? São apenas alguns caminhos para você pensar e deixar mais evidente sua posição.

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  2. Olá Bárbara!
    Acho que a Cristiane havia falado para mim para me distanciar do meu objeto, não emitir juízos de valor e e tentar dar mais exemplos. Foi o que eu fiz. Estou realmente confuso. Se eu falo um pouco mais sobre o meu objeto e demonstro algum tipo de animação com o assunto, sou repreendido por estar muito próximo do meu objeto e falar de coisas amplas demais. Por outro lado, se me atenho a dar exemplos do que quero dizer, recebo a crítica de que era melhor analisar mais. Não posso mais seguir meu cronograma, por causa do volume de críticas que recebi na apresentação presencial. E agora, francamente, não sei mais o que fazer com meu projeto. Vocês querem que eu faça uma análise em apenas 1500 caracteres, a grosso modo, 3 parágrafos? Querem que eu mostre o lado negativo? Realmente estou muito confuso...

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  3. Não Pedro, a distancia que a Cris pediu a você é para que você consiga olhar mais criticamente para seu objeto, menos apaixonado, mas de forma alguma sem deixar clara suas impressões. Não é esse o objetivo da disciplina? Um deslocamento seu? Continue como você pretende, só sugeri que coloque mais suas observações no texto, não apenas descrições.

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  4. Oi, Pedro! Eu particularmente, gostei desse seu post, pois focou na questão do homem comum (o recorte está mais bem definido). Não vejo razão para sua insegurança! Mas acho válido o comentário feito pela Bárbara.

    Quanto ao encontro presencial, mais uma vez, explico: o que lhe foi pedido foi uma maior precisão no recorte (pois achei sua fala durante a apresentação ampla demais) e um pouco de distanciamento no sentido de olhar para seu objeto com um pouco mais de crítica (indo além dos elogios à apresentadora e ao programa). Mas enfim, estou sentindo que você não lidou bem com as minhas críticas (se sentiu repreendido e confuso, quando não era para ser assim), então proponho deixar a avaliação dos seus post apenas para a Bárbara e Delfim, ok? Pra não te confundir!

    [Mas deixo ainda uma última provocação, em resposta ao seu comentário acima! Em vez de perguntar "O que VOCÊS querem que EU faça?", talvez fosse mais produtivo inverter a lógica da reflexão e pensar "O que EU posso fazer para melhorar o MEU trabalho diante das colocações feitas por vocês?". O projeto é seu. Nosso papel aqui é contribuir para o seu aprendizado, apontar caminhos, problemas e soluções... Mas você precisa estar aberto a nossas intervenções!].

    Meu email é crislima1@yahoo.com.br. Em caso de necessidade, pode me escrever e lhe responderei com todo prazer!

    Abraço!

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