É engraçado notar que apesar da revista trazer uma redução da faixa etária de seu público, a sexualidade continua como um assunto de forte interesse e manifesta até mesmo uma ampliação de abordagem, lidando com aspectos mais pontuais da vida sexual, como as DSTs (a AIDS, nessa capa específica) e a necessidade do uso da camisinha.
A revista passa a publicar reportagens que se propõem a esclarecer dúvidas e a lidar com as consequências da vida sexual ativa, fugindo do questionamento a respeito do seu início.
Na entrevista à direita, feita com Rodrigo Santoro e Luana Piovani, por exemplo, pode-se ver que são abordados (ainda que rasamente) de liberdade no âmbito de relacionamentos, falando sobre a menina tomar a iniciativa e perguntando sobre lugares em que o casal já fez sexo, ainda que não obtendo resposta direta nessa segunda questão.
A revista passa a publicar reportagens que se propõem a esclarecer dúvidas e a lidar com as consequências da vida sexual ativa, fugindo do questionamento a respeito do seu início.
Nessa época a Capricho passa a esboçar essencialmente o formato que segue até os dias de hoje, direcionando as matérias para o público adolescente e focando na abordagem e proposta de solução de suas “neuras”. A aproximação da faixa etária é clara no uso da linguagem e adoção do slogan, que mostram a prevalescência do coloquialismo. Apesar dessa “simplificação” da abordagem, é possível observar que a revista se propõe a introduzir temas de reflexão às leitoras, também abordando temas como auto estima no relacionamento e estupro.
Ótimo o post e você está conseguindo se virar bem apenas com as capas.
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