Leary é conhecido até os dias de hoje como o “papa do psicodelia”, ficou famoso por tentar popularizar o uso do LSD de forma terapêutica. Fazia testes em alunos de psicologia de Harvard (com seu consentimento, claro). Durante a viagem as experiências sensoriais eram aumentadas, as cores ficavam mais vivas, e os usuários entravam no chamado estado alterado. Após o efeito passar, as concepções e experiências ganhariam outros significados, provocando profundas mudanças na sociedade. De acordo com Leary:
(p.54) |
Realizou também experimentos em um presídio de Boston, onde a taxa de reincidência era 70% e foi reduzida para 10%. Leary tinha grande apoio dos beatnicks e hippies, que há muito procuravam uma forma de quebrar o American Way of Life e abalar as fundações da sociedade. A psicodelia, somada a esses ideais, formou um combo bombástico, que influenciou toda uma geração - e o Woodstock.
Curiosidade: Há, durante o livro, uma pequena aparição de Marshall McLuhan, que da orientações publicitárias à Timothy Leary, quando este já se encontrava cercado por propagandas negativas sobre seus experimentos com drogas.
Oi, Luiza! Você chegou a ler meus comentários no seu primeiro post? Eu te indiquei uma palestra que rolou na Fafich e que, por sinal, mencionou os experimentos do Leary. Loucura demais esses experimentos científicos!!! rsrs. Gostei do seu post. No entanto, senti um pouco de falta de relacionar um pouco mais as influências do psicodelismo nas músicas (no Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, como você mesma comentou no plano de trabalho, ou mesmo no musical Hair).
ResponderExcluirLegal demais a menção ao McLuhan!!!!!!
Bom trabalho!!!!
Cris, quando vi seu segundo comentário a palestra já tinha passado! O que é uma pena, acho que teria enriquecido muito a postagem!
ResponderExcluirPois é, acho que fiquei muito presa no livro, né? Mas vou pensar nisso para o relatório final!
Achei genial quando o McLuhan apareceu! Pegou de surpresa! hehehe
Obrigada!