segunda-feira, 14 de maio de 2012

Os profissionais da Comunicação nas telas de Cinema - Publicidade [Amanda Almeida] #2


“Do que as Mulheres Gostam” (2000) foi o filme escolhido para ilustrar a segunda área da Comunicação a ser retratada nesse projeto: a Publicidade. O filme traz um publicitário machista que, de repente, passa a ter o dom – ou maldição – de ouvir os pensamentos femininos.
Sobre o profissional em questão:

Quem? Nick Marshall (Mel Gibson), redator criativo

Onde? Sloane Curtis, Chicago

Quando? 2000

Como? Nick está de olho na vaga de Diretor Criativo, mas seu chefe contrata uma mulher ao invés de promovê-lo. Ao sofrer um acidente e receber o “dom” de ler os pensamentos femininos, Nick começa a tirar proveito da situação.

Por quê? Já que sua empresa quer conseguir projetos direcionados ao público feminino, Nick usa seu mais novo dom para entender o que as mulheres querem. Só que, além disso, ele acaba roubando as ideias de sua colega de trabalho, por quem acaba se apaixonando. Ele alcança o sucesso que desejava, mas acaba tendo que lidar com os efeitos colaterais causados por suas escolhas.  Já sem o dom, e depois de uma transformação feita pelo novo amor, Nick fica com o emprego e com a garota.

O filme traz tudo que uma produção de Nancy Meyers precisa: mulher bem resolvida, mas com uma vida amorosa a desejar, casas de arquitetura impecável, trilha sonora com blues dos anos 60 e um solteirão sedutor que não sabe que tudo o que precisa é de uma mulher. Mais especificamente daquela com a vida amorosa a desejar. E em “Do que as Mulheres Gostam” esse homem é Nick, que ocupa o cargo de redator criativo em uma empresa publicitária. Na produção (assim como em grande parte das comédias românticas que trazem jornalistas, redatores, produtores e afins), a profissão serve mais como um pano de fundo no cenário amoroso, mas, ainda assim, é possível perceber que o ramo é retratado não de forma dura e fria, mas como propenso a um ambiente flexível embora estressante. Percebe-se que a inspiração do publicitário vem das suas experiências, e que o profissional não é capaz de criar sobre aquilo que não vive ou que não experimenta, somente por meio de suposições. O filme dá destaque ao brainstorming, e à noção de que é “dono” da ideia aquele que a expressou primeiro.

Confira o trailer do filme: 

2 comentários:

  1. Esse post ficou com pelo menos uns 500 caracteres a mais que o estipulado, mas foi preciso passar daquela marca para conseguir fazer meu comentário no final. Caso contrário, ficaria só até a exposição do personagem, como no anterior.

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  2. Acho interessante também o ambiente competitivo que é construído para uma empresa do ramo. Quem tem a ideia primeiro, quem é promovido. A moça que pensa em se suicidar porque não conseguiu uma promoção etc.

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