Encerrando as postagens sobre a temática do
turismo cinematográfico, buscarei nesta ultima postagem analisar como filmes,
que não possuem um enfoque turístico, podem gerar diferentes percepções a
partir de sua produção.
Um filme que assisti recentemente foi “Cidade de
Deus”. A produção de 2002, conta com a direção de Fernando Meirelles e narra a
vida de um rapaz chamado Buscapé, e seu sonho de ser fotógrafo em meio ao
ambiente marcado por violência e corrupção humana. O filme conduz à uma demonstração
forte e profundada da violência na favela e como os moradores dali lidam com
isso. É importante ressaltar que muitas cenas conseguem chocar o espectador, já
que, o roteiro possui um embasamento na narrativa de cenas violentas e bastante
dramáticas.
A favela é apresentada como um cenário de muita violência e que dificilmente conseguiria atrair a atenção de turistas para a visitação desses locais. Mas, diferentemente do que se imaginava, logo após a estreia de “Cidade de Deus” no exterior, a fama da favela carioca aumentou e a percepção turística que não era esperada pelos produtores do filme e por políticos cariocas, acabou acontecendo. E assim o governo decidiu abrir as portas das favelas para visitações de cunho turístico.
Mas o que faz estrangeiros visitarem estes locais é uma questão relevante, já que, por ser um cenário de miséria e violência, os atrativos são mínimos. Para a autora do livro “Gringo na lage”,Bianca Freire Medeiros, o turismo em favelas, mais conhecido como turismo de miséria, consegue chamar a atenção de turistas de regiões como Europa e América do Norte, porque os índices de violência das favelas são muito maiores do que os países desenvolvidos onde vivem os turistas. Com isso, o estrangeiro sente-se desafiado a conhecer esses locais para entender a vida dos cidadãos apresentados no filme “Cidade de Deus”.
A favela é apresentada como um cenário de muita violência e que dificilmente conseguiria atrair a atenção de turistas para a visitação desses locais. Mas, diferentemente do que se imaginava, logo após a estreia de “Cidade de Deus” no exterior, a fama da favela carioca aumentou e a percepção turística que não era esperada pelos produtores do filme e por políticos cariocas, acabou acontecendo. E assim o governo decidiu abrir as portas das favelas para visitações de cunho turístico.
Mas o que faz estrangeiros visitarem estes locais é uma questão relevante, já que, por ser um cenário de miséria e violência, os atrativos são mínimos. Para a autora do livro “Gringo na lage”,Bianca Freire Medeiros, o turismo em favelas, mais conhecido como turismo de miséria, consegue chamar a atenção de turistas de regiões como Europa e América do Norte, porque os índices de violência das favelas são muito maiores do que os países desenvolvidos onde vivem os turistas. Com isso, o estrangeiro sente-se desafiado a conhecer esses locais para entender a vida dos cidadãos apresentados no filme “Cidade de Deus”.
Ei Milton, realmente o filme foi um dos responsáveis por "colocar" a favela carioca no mundo, mas precisamos relativizar mais a relação direta entre lugares considerados bonitos, agradáveis e o turismo. Bem como a relação entre a bilheteria do filme e o crescimento do turismo. Há muitas questões envolvidas.
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