A lógica do crowdlearning é simples: qualquer um pode
ensinar algo útil para qualquer um que estiver disposto a aprender. Isso
proporcionado por plataformas nas quais qualquer um propõe um workshop,
oficina, vídeo-aula ou tutorial. Para que seja realizado, basta que um número
mínimo de pessoas se interesse.
As plataformas dessa forma de crowdsourcing propõem que
qualquer pessoa se inscreva para ensinar ou aprender. Os temas? De dicas de
culinária a utilização de softwares, passando por utilidades domésticas e
interesses profissionais. No Brasil o Nós.vc é a maior e mais conhecida
plataforma de crowdlearning. O site ainda está em versão beta, mas já realizou
cursos e em seu site ainda há inscrições abertas para outros workshops.
O crowdlearning apareceu pouco após o crowdsourcing,
motivado pela ideia de que as pessoas são capazes de realizar pequenas e
grandes ações amparadas em plataformas simples, que nada mais fazem do que
estimular interação, coletividade e compartilhamento.
Além do Nós.vc, há alguns outros sites no Brasil com
propostas similares, como o Descola, A Grande Escola e o Mesa e Cadeira. Ao contrário
do crowdfunding, as propostas e a forma como se organizam cada uma dessas
plataformas é um pouco diferente. O Mesa e Cadeira é voltado para
desenvolvimento profissional e A Grande Escola para coisas mínimas e voltada
para itens do cotidiano, como técnicas para fazer a unha.
No exterior as plataformas de crowdlearning começaram a
aparecer em 2009, e alguns exemplos são o eHow e o Skillshare. Já no Brasil
essas apareceram apenas em 2011, impulsionadas pelo Nós.vc, principalmente.
Algo interessante sobre o crowdlearning é que ele se aproxima bastante do
conceito de coworking, que é o tema da quarta quinzena de pesquisa.
Bacana o conteúdo. Sites dessa natureza são muito úteis. Há algum tempo aprendi/ensinei idiomas de forma colaborativa e até funcionava bem.
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