Ao longo do desenvolvimento deste
trabalho pude pesquisar a respeito de diversas fases e características da
propaganda pró e contra tabaco ao longo dos anos. As primeiras décadas,
discutidas na primeira e segunda postagem, foram marcadas pela associação do
tabagismo ao glamour, independência, sucesso e sensualidade, porém o
enquadramento do assunto foi sendo alterado devido a estudos que comprovavam
uma enorme quantidade de malefícios à saúde e ao bem estar ocasionados pelo
fumo. Não mais se podia utilizar a imagem de médicos e crianças nas propagandas,
chegaram as proibições para televisão e eventos públicos e logo depois a
obrigatoriedade da contra-propaganda nas embalagens de cigarro. Apesar da
mudança drástica na abordagem, as entrevistas coletadas para a quarta postagem
apresentaram diversos argumentos que afirmam a existência de uma mentalidade
ainda bastante ligada à realidade apresentada pelo cinema e cenário musical das
décadas de 60, 70 e 80, caracterizados fortemente por um sentimento de rebeldia
e inovação atrelado a figuras de destaque fenomenal, como os Beatles, por
exemplo.
A fim de promover a conscientização
de que fumar causa danos graves à saúde, diversos países adotaram estratégias de
comunicação bastante agressivas, fazendo uso de imagens de grande apelo e
proibindo a propaganda nos veículos de massa e nos pontos de venda. Pesquisas
indicam a redução progressiva do número de fumantes, porém resta saber até que
ponto a contra-propaganda é convincente e considerada na decisão das novas
gerações a respeito do tabagismo.
Foi um trajeto bacana o seu, Thaiz. Video interessante!
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