Coworking nada mais é o nome atribuído à escritórios compartilhados. O termo surgiu no Vale do Silício, quando empreendedores do ramo da tecnologia abriram um apartamento para que pessoas que precisavam de um espaço de trabalho e não o tinha pudessem utilizar. A prática é externa à internet e se configura enquanto crowdsourcing por proporcionar que pessoas, mesmo trabalhando independentemente, compartilhem mais do que um espaço, mas experiências e ideias. Pode parecer não se enquadrar nas definições de crowdsourcing, mas é apresentado aqui por ser basear nos seus princípios: coletividade e compartilhamento.
No início da pesquisa não encontrei referências claras ao crowdsourcing, até porque o coworking surgiu alguns anos antes, em 1999. Mas no artigo da Wikipédia em inglês sobre crowdsourcing encontrei referência a “crowdsourcing implícito”, que enquadra inclusive Flash Mobs. No último post tratarei mais a fundo sobre isso.
No Brasil existem vários escritórios que seguem esse modelo. Em Belo Horizonte há o HUB, que também tem salas em outras cidades do país. Um dos maiores escritórios de coworking é o Nós Coworking, de Porto Alegre, que em parceria com o Nós.vc já realizou um grande evento de workshops criados a partir da plataforma de crowdlearning. Outros escritórios são o Pto de Contato e o AldeiaCo, sediados em São Paulo e Curitiba, respectivamente.
Em outros países, como nos EUA, onde a ideia surgiu, coworking já é um conceito comum e se relaciona inclusive com o intenso surgimento de startups, apesar de um e outro não se relacionarem diretamente.
No trabalho final, vale exemplificar os tipos de atividades que são mais propícias a espaços de coworking. Para algumas áreas é especialmente enriquecedor
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