“O compromisso fundamental do jornalista é com
a verdade dos fatos e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos
e sua correta divulgação.” - O Código de Ética do SJJP
Ao longo
das cinco quinzenas que conduziram esse trabalho, foram lidos diversos blogs,
sites, acervos de jornais e um livro sobre o caso “Escola Base”. A história foi
apresentada desde o seu princípio até um acompanhamento ocorrido nos últimos
anos. Por fim, chega o momento de assistir a um documentário realizado por
alunos de jornalismo da Universidade Mackenzie (SP). O filme foi produzido em
2004, em comemoração aos 10 anos do caso, pelos estudantes Thiago Domenici,
Paulo Ranieri e Gustavo Brigatto.
Para esse
postagem, o documentário foi empregado como uma maneira audiovisual de sintetizar
o caso. Além disso, através dele, é possível assistir a alguns trechos de
depoimentos e entrevistas dos principais envolvidos no caso e, também, de
jornalistas renomados cujos sensos de ética e moral analisam a cobertura e disseminação
das informações. Após quatro postagens, enfim, chega a hora de vermos os rostos
de alguns dos personagens principais dessa barbárie noticiosa.
O relevante
de se concluir nessa quinta postagem vai além de uma discussão acerca do
jornalismo ético. Também, é importante uma reflexão acerca da pouca notoriedade
do caso Escola Base nos dias atuais. Raramente este caso é mencionado pela
mídia e, ao longo desse trabalho, pude aferir que, pelo menos, metade de meus
colegas de turma o desconhece. Então, o que fica aqui é a identificação da
necessidade de tornar ainda mais público, por mais contraditório que isso possa
ser, os desdobramentos e as consequências desse caso. Por fim, é racional
considerar que as discussões acerca do ocorrido não guiem apenas estudantes de
jornalismo e os envolvidos com a mídia, em geral. Mas que, também, provoquem
suas reflexões em uma parcela significativa da população, na esperança de que,
mídia, “fazedores de mídia”, justiça e pessoas entendam e se conscientizem da
linha tênue existente entre justiça e barbárie.
Para você
que acompanhou e, também, para os que perderam as outras postagens (Ainda dá
tempo de se inteirar!):
“A busca
pela atenção do público é saudável até o limite da honestidade e da ética. Até
o limite de você ser um grande contador de história, mas que você não altere a
história a seu favor.” > Marcelo Tas.
Bom texto e ótimas reflexões, Marina!
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