sábado, 23 de junho de 2012

"O emburrecimento generalizado." CASOY, Boris. [Marina Dayrell] #5



“O compromisso fundamental do jornalista é com a verdade dos fatos e seu trabalho se pauta pela precisa apuração dos acontecimentos e sua correta divulgação.” - O Código de Ética do SJJP

Ao longo das cinco quinzenas que conduziram esse trabalho, foram lidos diversos blogs, sites, acervos de jornais e um livro sobre o caso “Escola Base”. A história foi apresentada desde o seu princípio até um acompanhamento ocorrido nos últimos anos. Por fim, chega o momento de assistir a um documentário realizado por alunos de jornalismo da Universidade Mackenzie (SP). O filme foi produzido em 2004, em comemoração aos 10 anos do caso, pelos estudantes Thiago Domenici, Paulo Ranieri e Gustavo Brigatto.

Para esse postagem, o documentário foi empregado como uma maneira audiovisual de sintetizar o caso. Além disso, através dele, é possível assistir a alguns trechos de depoimentos e entrevistas dos principais envolvidos no caso e, também, de jornalistas renomados cujos sensos de ética e moral analisam a cobertura e disseminação das informações. Após quatro postagens, enfim, chega a hora de vermos os rostos de alguns dos personagens principais dessa barbárie noticiosa.

O relevante de se concluir nessa quinta postagem vai além de uma discussão acerca do jornalismo ético. Também, é importante uma reflexão acerca da pouca notoriedade do caso Escola Base nos dias atuais. Raramente este caso é mencionado pela mídia e, ao longo desse trabalho, pude aferir que, pelo menos, metade de meus colegas de turma o desconhece. Então, o que fica aqui é a identificação da necessidade de tornar ainda mais público, por mais contraditório que isso possa ser, os desdobramentos e as consequências desse caso. Por fim, é racional considerar que as discussões acerca do ocorrido não guiem apenas estudantes de jornalismo e os envolvidos com a mídia, em geral. Mas que, também, provoquem suas reflexões em uma parcela significativa da população, na esperança de que, mídia, “fazedores de mídia”, justiça e pessoas entendam e se conscientizem da linha tênue existente entre justiça e barbárie.

Para você que acompanhou e, também, para os que perderam as outras postagens (Ainda dá tempo de se inteirar!):


“A busca pela atenção do público é saudável até o limite da honestidade e da ética. Até o limite de você ser um grande contador de história, mas que você não altere a história a seu favor.” > Marcelo Tas.

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