No Duelo, estes diálogos se formam explorando os vários pilares do hip-hop, seja nas paredes, através dos grafites, seja no asfalto, através das rodas de dança, seja nas caixas de som, com o beatbox e o rap dos MCs.
Os duelos variam com temáticas diferentes a cada sexta, propondo sempre discussões sobre assuntos atuais e de interesse do público nos confrontos dos MCs. Na última sexta-feira, pautaram o chamado Duelo do Conhecimento temas como a conferência Rio +20 e a uma discussão acerca da cidade de Belo Horizonte como selva de concreto. O tema da final foi economia solidária, disputada entre os MCs Kadu dos Anjos e Vinicis.
Final do Duelo do dia 08/06, entre os MCs Vinicin e Kadu
Além das visitas ao duelo, estou recorrendo a algumas obras referentes ao movimento hip-hop e o contexto histórico-social de seu surgimento, principalmente no cenário nacional. A leitura dos livros "Hip-Hop, por dentro do movimento", de Alessandro Buzo, "A poesia revoltada", de Écio Salles, "Acorda hip-hop!", de Sergio José M. Leal, e "Cultura hip-hop, Identidade e sociabilidade", de Rose Mara Vidal de Souza, está me auxiliando na compreensão da relevância do Duelo de MCs como algo maior do que apenas um movimento cultural, mas como um nicho que propicia a livre expressão através da dança, rap, graffiti, skate, etc. Para o próximo post, pretendo expandir minha bibliografia e realizar uma análise o documentário "Mestres do Viaduto".
Legal Rodrigo, porém, tome mais cuidado com a formatação do seu texto e procure focar mais nas obras que você escolheu para acompanhar.
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